
Há tanto tempo que tenho vontade de aprender...
Estou muito contente!!
Alquimia das ideias tem como objectivo provocar o indivíduo contra a banalidade de juízos e conceitos, promovendo a representação da mente de forma a encontrar a “Pedra Filosofal”.
Não é um notável talento o que se exige para assegurar o êxito em qualquer empreendimento, mas sim um firme propósito. Thomas Wittlam Atkinson |
Já não tolero manipulações psicológicas! Encaro esta minha falta de tolerância como resultado de uma evolução pessoal. Cada um é responsável pelos seus sofrimentos e fracassos! |
Baixar os cornos - Submeter-se
Abaixar-se - Defecar (termo alentejano)
Abaixo de Braga - Eufemismo de merda
Abanar o pífaro - Masturbação Masculina
Abóboras - Seios volumosos
Abonado - Homem que possui um avultado aparelho genital
Afagar - Preparação do coito anal
Agulheta- Pénis
Alçar a caganeta - Ir-se embora
Alguidar - Cu volumoso da mulher
Alípio - Peido assobiado
Aliviar a tripa - Defecar
Amolar a Ferramenta - Praticar o coito; masturbação
Amolar o Canivete - Idem
Lembrei-me hoje de um quadro e de um poema, ambos magnificos!! Pintor: Gustav Klimt (Bumgarten, 14 de Julho de 1862 -6 de Fevereiro de 1918).Pintor austríaco.
Os amantes com casa |
Joaquim Pessoa http://alquimiadasideias.blogspot.com/2006_02_01_alquimiadasideias_archive.html
Um dia disseram-me: - Imagina que a verdade é um espelho muito grande...agora imagina que esse espelho cai e parte-se em milhões de pedaços de tamanhos e formatos diferentes... agora imagina que cada ser humanano apanhou um dos pedaços. Resultado: Cada pessoa vê a verdade, umas com uma perspectiva mais alargada, outras apenas de um plano diferente, mas todas elas vêem a (sua) verdade. Este ensinamento serviu-me para aprender a respeitar e a conviver com as diferenças das pessoas. Talvez por isso, tenha amigos com "verdades" tão diferentes uns dos outros e até mesmo das minhas. |
Mentiram-me. Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eterna/mente. Mentem.Mentem e calam.
(...) (...)
Affonso Romano de Sant'Anna
Joaquim Pessoa é o meu Poeta Preferido... Obrigada Joaquim Pessoa!!!
Ó caralho! Ó caralho! Quem abateu estas aves? Quem é que sabe? quem é que inventou a pasmaceira? Que puta de bebedeira é esta que em nós se vem já desde o ventre da mãe e que tem a nossa idade? Ó caralho! Ó caralho! Isto de a gente sorrir com os dentes cariados esta coisa de gritar sem ter nada na goela faz-nos abrir a janela. Faz doer a solidão. Faz das tripas coração. Ó caralho! Ó caralho! Porque não vem o diabo dizer que somos um povo de heróicos analfabetos? Na cama fazemos netos porque os filhos não são nossos são produtos do acaso desde o sangue até aos ossos. Ó caralho! Ó caralho! Um homem mede-se aos palmos se não há outra medida e põe-se o dedo na feridas e o dedo lá for preciso. Não temos que ter juízo o que é urgente é ser louco quer se seja muito ou pouco. Ó caralho! Ó caralho! Porque é que os poemas dizem o que os poetas não querem? Porque é que as palavras ferem como facas aguçadas cravadas por toda a parte? Porque é que se diz que a arte é para certas camadas? Ó caralho! Ó caralho! Estes fatos por medida que vestimos ao domingot iram-nos dias de vida fazem guardar-nos segredos e tornam-nos tão cruéis que para comprar anéis vendemos os próprios dedos. Ó caralho! Ó caralho! Falta mudar tanta coisa. Falta mudar isto tudo! Ser-se cego surdo e mudo entre gente sem cabeça não é desgraça completa. É como ser-se poeta sem que a poesia aconteça. Ó caralho! Ó caralho! Nunca ninguém diz o nome do silêncio que nos mata e andamos mortos de fome (mesmo os que trazem gravata) com um nó junto à garganta. O mal é que a gente canta quando nos põem a pata. Ó caralho! Ó caralho! O melhor era fingir que não é nada connosco. O melhor era dizer que nunca mais há remédio para a sífilis. Para o tédio. Para o ócio e a pobreza. Era melhor. Concerteza. Ó caralho! Ó caralho! Tudo são contas antigas. Tudo são palavras velhas. Faz-se um telhado sem telhas para que chova lá dentro e afogam-se os moribundos dentro do guarda-vestidos entre vaias e gemidos. Ó caralho! Ó caralho! Há gente que não faz nada nem sequer coçar as pernas. Há gente que não se importa de viver feita aos bocados com uma alma tão morta que os mortos berram à porta dos vivos que estão calados. Ó caralho! Ó caralho! Já é tempo de aprender quanto custa a vida inteira a comer e a beber e a viver dessa maneira. Já é tempo de dizer que a fome tem outro nome. Que viver já é ter fome. Ó caralho! Ó caralho! Ó caralho! |