A história das nossas vidas pode ser vista como uma biblioteca, umas (vidas) com muitos livros e muitos géneros, outras com menos.
O direito a ler os nossos livros é restrito, no entanto às vezes a biblioteca é assaltada e o pior de tudo é que o assaltante tem grandes dificuldades no acto da leitura, como consequência interpreta mal e conta a história de uma forma deturpada.
A minha biblioteca é extensa, na quantidade e no género. Romances com mais de 1000 páginas outros com apenas 200... ensaios, poesia, crónicas, literatura esotérica, Light, tragédia, cómica, sátiras e outros mais.
Em todos eles existe um elemento comum e óbvio que é o protagonista, eu... depois existem outros personagens, (amigos, amores, conhecidos, inimigos etc.) uns fazem parte de quase todos os livros, outros apenas fazem parte de um capítulo, uma crónica ou um ensaio.
Todos são importantes, bons, maus ou assim assim, todos são importantes pois fazem parte da minha biblioteca, da minha história, que não é nada mais que uma aprendizagem constante.
Os meus livros são também escritos por outros protagonistas donos das suas próprias bibliotecas, provavelmente com um ponto de vista diferente, não porque são piores ou melhores que eu, apenas porque as interpretações são outras, fruto de personalidades/valores/verdades diferentes.
Um ensaio para uma pessoa pode ter sido uma sátira para mim. No entanto todos têm em comum uma coisa, a possibilidade aprender, crescer ou às vezes regredir. Lições, lições, lições.
É claro que algumas lições eu gostaria de ter aprendido de outra forma, sem sofrimento.
É claro que algumas coisas eu gostava de não necessitar de aprendizagem, que o conhecimento fosse intrínseco e óbvio... mas viver é isto e eu aceito.
É claro que algumas coisas eu gostava de não necessitar de aprendizagem, que o conhecimento fosse intrínseco e óbvio... mas viver é isto e eu aceito.
O meu sonho é que no meu último livro ou no meu último capítulo a minha personagem faça lembrar de alguma forma o "Principezinho".
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