Nota 1: Esta "piquena" reflexão não é pensada no homem mas sim no Ser humano e claro que como sempre é uma generalização.
Nota 2: A necessidade de escrever sempre esta nota anterior só porque o que é óbvio não é entendido cansa-me.
Nota 2: A necessidade de escrever sempre esta nota anterior só porque o que é óbvio não é entendido cansa-me.
Tenho uma relação de amor/ódio relativamente ao egocêntrico.
Adorava ser egocêntrica, a minha vida seria tão mais fácil se eu me focasse única e exclusivamente em mim... por isso de certa forma admiro essa capacidade, o "ser egocêntrico".
Detestaria ser egocêntrica, dar de mim (a quem merece) é altamente recompensador, conseguir provocar sorrisos, felicidade, ajuda.. em suma focar-me nos outros, provoca-me sensações maravilhosas... acho que mais a mim do que a quem "recebe", chego à conclusão que não ser egocêntrica é quase um acto de egoísmo...
O egocêntrico prolifera... só porque o egocentrista é limitado, é poucochinho e não entende a satisfação que está a perder por não se descentralizar.
O egocêntrico precisa de "envagelizadores" com paciência suficiente (devido à limitação intelectual ou humana) para o ensinar... eu não sou envagelizadores, não ensino.
O egocêntrico só me incomoda quando me induz em erro... quando "compro" uma imagem errada da pessoa... "mea culpa" não devemos nunca espelharmo-nos nos outros e eu cometo esse erro muitas vezes.
Tenho pena do egocêntrico, a plenitude que se sente quando se dá é uma incapacidade inapta... ou escolhida... não sei.
Sem comentários:
Enviar um comentário