quinta-feira, julho 27, 2006

Manipulação Psicológica

Já não tolero manipulações psicológicas! Encaro esta minha falta de tolerância como resultado de uma evolução pessoal.

Cada um é responsável pelos seus sofrimentos e fracassos!

terça-feira, julho 18, 2006

Vamos alargar o vocabulário!!!


Existem imensos "palavrões"!! A partir de hoje vou tentar partilhar alguns desses "palavrões" com os seus respectivos significados!!! A minha fonte é : Dicionário do Palavrão

Baixar os cornos - Submeter-se
Abaixar-se - Defecar (termo alentejano)
Abaixo de Braga - Eufemismo de merda
Abanar o pífaro - Masturbação Masculina
Abóboras - Seios volumosos
Abonado - Homem que possui um avultado aparelho genital
Afagar - Preparação do coito anal

Agulheta- Pénis
Alçar a caganeta - Ir-se embora
Alguidar - Cu volumoso da mulher
Alípio - Peido assobiado
Aliviar a tripa - Defecar
Amolar a Ferramenta - Praticar o coito; masturbação
Amolar o Canivete - Idem

quinta-feira, julho 13, 2006

a propósito do amor...

Lembrei-me hoje de um quadro e de um poema, ambos magnificos!!

The Kiss

Pintor: Gustav Klimt (Bumgarten, 14 de Julho de 1862 -6 de Fevereiro de 1918).Pintor austríaco.

Os amantes com casa

Andavam pela casa amando-se no chão e contra as paredes.
Respiravam exaustos como se tivessem nascido da terra de dentro das sementeiras.
Beijavam-se magoados até se magoarem mais.
Um no outro eram prisioneiros um do outro e livres libertavam-se para a vida e para o amor.
Vivendo a própria morte voltavam a andar pela casa amando-se no chão e contra as paredes.
Então era música, como se cada corpo atravessasse o outro corpo e recebesse dele nova presença, agora serena e mais pobre mas avidamente rica por essa pobreza.
A nudez corria-lhes pelas mãos e chegava aonde tudo é branco e firme.
Aquele fogo de carne era a carne do amor, era o fogo do amor, o fogo de arder amando-se por toda a casa, contra as paredes, no chão.
Se mais não pressentissem bastaria aquela linguagem de falar tocando-se como dormem as aves. E os olhos gastos por amor de olhar, por olhar o amor.
E no chão contra as paredes se amaram e pela casa andavam como se dentro das sementeiras respirassem. Prisioneiros libertados, um no outro eram livres e para a vida e para o amor se beijaram magoando-se mais, até ficarem magoados.
E uma presença rica, agora nova e mais serena, avidamente recebeu a música que atravessou de um corpo a outro corpo chegando às mãos onde toda a nudez é branca e firme.
Com uma carne de fogo, incarnando o amor, incarnando o fogo, contra o chão das paredes se amaram pressentindo que andando pela casa bastaria tocarem-se para ficarem dormindo como acordam as aves.


Joaquim Pessoa http://alquimiadasideias.blogspot.com/2006_02_01_alquimiadasideias_archive.html

sexta-feira, julho 07, 2006

Raizes...Importam mesmo?

Ultimamente ando um pouco nostálgica. Acho que só agora estou a interiorizar a inexistência na "alma humana" do conceito "Raízes" …é muito difícil lidar com isso.

Tenho 34 anos. Cresci na zona da Avenida de Roma. Guardo com saudade a imagem de alguns amigos.

Consigo sempre arranjar forma de voltar a morar na mesma zona. Percebo com tristeza que sou a única que teimo voltar. Apesar de nunca estar só, acabo sempre com uma sensação de abandono. Já não está cá ninguém. Porque é que eu teimo em resistir?

Amigos da adolescência … terei eu dado demasiada importância? Acho que sim.

Tenho 34 anos. Em mim, persiste cada vez menos o conceito "raízes".

A Verdade

Um dia disseram-me:
- Imagina que a verdade é um espelho muito grande...agora imagina que esse espelho cai e parte-se em milhões de pedaços de tamanhos e formatos diferentes... agora imagina que cada ser humanano apanhou um dos pedaços.
Resultado: Cada pessoa vê a verdade, umas com uma perspectiva mais alargada, outras apenas de um plano diferente, mas todas elas vêem a (sua) verdade.

Este ensinamento serviu-me para aprender a respeitar e a conviver com as diferenças das pessoas. Talvez por isso, tenha amigos com "verdades" tão diferentes uns dos outros e até mesmo das minhas.